ANS amplia regras de cobertura para o tratamento do autismo

Os portadores do Transtorno do Espectro Autista e seus familiares podem comemorar mais um avanço.

No dia 23 de junho, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou uma resolução que amplia a cobertura assistencial a pacientes que convivem com algum transtorno global do desenvolvimento que compõe o CID F84, entre eles o TEA.

Com a medida, sessões de psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e fisioterapia, entre outras terapias indicadas por um médico, entram no rol de procedimentos obrigatórios das operadoras de planos de saúde. 

A normativa, que foi aprovada por unanimidade, começa a valer a partir do dia 1º de julho de 2022.

A decisão ocorre logo após a recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de tornar o rol da ANS taxativo, desobrigando, assim, os planos de saúde a custearem tratamentos fora da relação de terapias aprovadas pela agência.

Tratamentos para Transtorno do Espectro Autista (TEA)

De acordo com a Dra. Aline Diniz, neuropsicóloga do Instituto do Cérebro e Coluna de Guarulhos (ICC Guarulhos), o tratamento do autismo é multiprofissional e envolve diferentes especialidades, como neuropsicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos.

“O diagnóstico correto e o acompanhamento ainda na infância são determinantes para o desenvolvimento da criança, mas é preciso cuidado ao diagnosticar”, alerta especialista.

Ela explica que muitas crianças apresentam um ou mais desses sinais e não têm TEA. “Por isso, o acompanhamento de um especialista é imprescindível, a fim de avaliar a intensidade dos sintomas”, acrescenta.

Após o diagnóstico, o autismo é dividido em graus, podendo ser leve, moderado ou grave.

“O atendimento precoce estimula o desenvolvimento, amplia a linguagem, promove a independência e reduz comportamentos prejudiciais, além de servir de apoio à família”, conclui a neuropsicóloga.

Para mais informações sobre o diagnóstico e tratamento do autismo, entre em contato com o ICC Guarulhos.

 

Fonte: Comunica - Assessoria em Comunicação