A procura por atendimento médico para doenças graves como Acidente Vascular Cerebral (AVC) diminuiu durante a pandemia do novo coronavírus em todo o mundo, de acordo com uma pesquisa da World Stroke Organization.
Segundo o levantamento, houve uma queda entre 10% a 90% nas admissões por AVC na quarentena, em comparação com o mesmo período do ano passado. O motivo da redução está associado, provavelmente, ao receio dos pacientes de buscarem atendimento em um hospital e serem infectados pelo vírus da Covid-19.
Além da falta de atendimento médico, o perigo aumenta porque o novo coronavírus pode elevar o risco de AVC isquêmico.Em alguns casos graves de pacientes com a infecção, ocorre a interrupção do fluxo sanguíneo na região cerebral e, consequentemente, a formação excessiva de coágulos. “Portanto, é imprescindível que os pacientes retomem os cuidados com a prevenção e busquem o hospital ao notar qualquer sinal de derrame”, alerta o Dr. Cristiano Diniz, neurologista e neurocirurgião do Instituto do Cérebro e Coluna de Guarulhos (ICC Guarulhos).
O neurologista acrescenta que o atendimento médico imediato é de extrema importância. “Isso reduz os riscos de sequelas no paciente e determina o tratamento adequado”.
Saiba mais sobre o AVC, fatores de risco e sintomas
O Acidente Vascular Cerebral é a segunda doença que mais mata no mundo e a primeira causa de incapacidade, atingindo quase 14 milhões de pessoas por ano.
O AVC pode ser classificado de duas formas: isquêmico, quando o fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral é obstruído, bloqueando a circulação de sangue na região e o hemorrágico, quando há o rompimento de um vaso sanguíneo que gera o extravasamento de sangue no interior do cérebro.
Os fatores de risco são o sedentarismo, tabagismo, diabetes, hipertensão, estresse, entre outros.
Já os principais sintomas são dificuldade para falar, desequilíbrio, perda ou alteração da visão, tonturas e paralisia de um lado do rosto.
Fique atento aos sintomas e lembre-se que, caso não se sinta seguro para ir ao hospital, o atendimento via telemedicina pode ser uma maneira eficaz e imediata de detectar a enfermidade.
Fonte: Comunica - Assessoria em Comunicação.