Cansaço, dor de cabeça, esquecimentos, falta de atenção, entre outros sintomas, podem estar relacionados aos distúrbios do sono, que afetam milhões de pessoas
Cerca de 40% dos brasileiros sofrem de distúrbios do sono, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). O problema consiste em qualquer alteração na capacidade de dormir, tanto na quantidade quanto na qualidade, que impacte a produtividade e as relações sociais e familiares de cada indivíduo.
A privação crônica do sono pode afetar homens e mulheres, em qualquer faixa etária.
Os principais distúrbios do sono são: alterações do ciclo sono-vigília (atrasos ou adiantamentos),insônia e apneia. “As causas podem ser desde motivos orgânicos, como por exemplo, obesidade e distúrbios respiratórios, até transtornos emocionais, como depressão e ansiedade”, afirma a Dr. Nancy, neurologista clínica do Instituto do Cérebro e Coluna de Guarulhos (ICC Guarulhos).
A médica esclarece que a apneia não é considerada o transtorno mais grave. “Porém, se o paciente apresentar graus moderados a graves ou outra doença associada, pode sim aumentar os riscos de hipertensão, infarto e derrame.”
As queixas mais comuns entre os pacientes que apresentam distúrbios do sono são cansaço, dor de cabeça, esquecimento, falta de atenção, mau humor, irritabilidade, redução da produtividade, dificuldade de aprendizagem, fadiga, desânimo e pesadelos.
Já o ronco e a insônia podem estar ou não relacionados aos distúrbios do sono. “Muitas vezes, essas condições são apenas transitórias e que não impactam na qualidade de vida”, acrescenta a neurologista do ICC Guarulhos.
A especialista chama a atenção para aqueles casos em que os pacientes não valorizam os sintomas dos transtornos, pois acham que são decorrentes apenas do estresse, da sobrecarga de trabalho ou contexto familiar. “Muitas vezes, eles só se dão conta do problema quando têm um infarto ou derrame. Daí, a importância de procurar um médico e investigar as causas e tratar o distúrbio do sono”.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito por meio de um conjunto de diferentes parâmetros clínicos e laboratoriais para cada tipo de distúrbio do sono. O primeiro passo é consultar um neurologista para avaliar o quadro do paciente.
Já o tratamento depende do transtorno e das causas. “Alguns casos exigem medidas comportamentais, como correção no estilo de vida ou na composição corpórea, higiene do sono, etc. Também pode ser recomendado, dependendo do diagnóstico, o uso de aparelhos nasais de pressão positiva, intraorais, ou uso de medicamentos”, explica a Dra. Nancy.
A neurologista ressalta que é preciso tomar cuidado porque há remédios para dormir que podem causar consequências indesejáveis, como dependência química e declínio cognitivo a longo prazo. “Por outro lado, há medicamentos que não causam nenhum efeito colateral, nem mesmo a longo prazo. Por isso, é tão importante buscar o diagnóstico correto e o tratamento eficaz conduzido por um especialista” finaliza a neurologista.
Se você tem algum distúrbio do sono, agende uma consulta com os especialistas do ICC Guarulhos.
Fonte: Comunica – Assessoria em Comunicação